Amilina no diabetes tipo 1: O hormônio esquecido que pode revolucionar seu tratamento
Quando falamos de diabetes, é impossível não pensar imediatamente em insulina, certo? Mas e se eu te contar que existe outra hormônio igualmente importante que também para de ser produzida no diabetes tipo 1 e que pode estar faltando no seu tratamento? Prepare-se para conhecer a amilina – a “irmã gêmea” da insulina que pode ser a chave para um controle glicêmico ainda melhor!
Neste guia completo, você vai descobrir tudo sobre essa hormônio fascinante, entender por que ela foi negligenciada por tanto tempo e conhecer as novidades científicas que prometem revolucionar o tratamento do diabetes nos próximos anos. Vamos juntos nessa jornada? 🔬💙
O Que É Amilina? A Companheira Inseparável da Insulina
A amilina é um peptídeo glucorregulador co-secretado com insulina pelas células beta do pâncreas, em resposta ao influxo nutricional. Em termos mais simples: toda vez que você come, seu pâncreas libera duas hormônios em conjunto – a insulina (que todo mundo conhece) e a amilina (que poucos conhecem).
A Proporção Perfeita
A amilina é secretada pelas células beta pancreáticas ao mesmo tempo que a insulina, numa razão de aproximadamente 1:100 amilina para insulina. Ou seja, para cada 100 moléculas de insulina liberadas, 1 molécula de amilina é liberada junto. Parece pouco, mas essa pequena quantidade faz uma diferença gigantesca!
O Grande Problema no Diabetes Tipo 1
Aqui está o ponto crucial: no diabetes tipo 1, as células beta foram destruídas, então os níveis de amilina estão completamente ausentes, já que essas células não funcionam mais. Enquanto repomos a insulina diariamente através das injeções, deixamos a amilina totalmente de lado!
É como tentar dirigir um carro com apenas três rodas – até funciona de certo modo, mas nunca vai ter a estabilidade e o desempenho ideal. E isso explica muitas das dificuldades que pessoas com diabetes tipo 1 enfrentam no dia a dia!
As Funções Surpreendentes da Amilina: Muito Além da Glicose
A amilina não é apenas um “extra” – ela desempenha papéis fundamentais que complementam perfeitamente a ação da insulina. Vamos entender cada uma dessas funções incríveis:
1. Reduz o Esvaziamento Gástrico (Menos Picos Glicêmicos)
Uma das funções mais importantes da amilina é fazer com que o estômago esvazie mais devagar. A amilina desacelera o vaciamento gástrico e a secreção de enzimas digestivas, fazendo com que os alimentos sejam digeridos e absorvidos mais lentamente.
Por que isso é tão importante? Quando você come sem ter amilina, todo o carboidrato da refeição é absorvido rapidamente, causando aqueles picos glicêmicos enormes que são tão difíceis de controlar mesmo com insulina. Com amilina, a absorção é gradual, tornando o controle muito mais fácil!
2. Bloqueia o Glucagón (Evita Glicose Extra)
A amilina inibe a secreção de glucagón, que tem efeitos gluconeogênicos (síntese de glicose) e glucogenolíticos (liberação de glicose do fígado). Traduzindo: ela impede que seu fígado jogue glicose extra na circulação depois das refeições.
No corpo de uma pessoa sem diabetes, a liberação de glucagón é reduzida durante e após uma refeição, mas uma pessoa com diabetes tipo 1 não consegue fazer isso. O resultado? Mesmo depois de comer, o fígado continua produzindo glicose, sobrecarregando ainda mais o sistema!
3. Controla o Apetite e a Saciedade
A amilina atua sobre uma parte do tronco cerebral sensível à glicose, a área postrema, sendo responsável por efeitos anorexígenos – ou seja, ela ajuda você a se sentir satisfeito e saciado após comer.
Uma pessoa com diabetes tipo 1 pode não se sentir cheia ou saciada depois do que seria uma quantidade adequada de comida para as necessidades do seu corpo. Se você tem fome o tempo todo, não é culpa sua – é a falta da amilina!
Conexão com o ganho de peso: Muitas pessoas com diabetes tipo 1 que iniciam o tratamento intensivo com insulina ganham peso. Parte disso pode estar relacionado à ausência de amilina, que normalmente ajudaria a regular o apetite naturalmente.
4. Reduz a Necessidade Total de Insulina
Em conjunto, os efeitos da amilina reduzem a demanda total de insulina. A amilina bloqueia os mecanismos hiperglicemiantes e, deste modo, reduz a quantidade de insulina necessária para manter a glicemia normal.
Com amilina, você precisaria de menos insulina para atingir o mesmo controle glicêmico – e menos insulina significa menor risco de hipoglicemia e ganho de peso!
Por Que a Amilina Foi Negligenciada Por Tanto Tempo?
Se a amilina é tão importante, por que seu médico nunca falou sobre ela? Por que não repomos amilina junto com a insulina desde o início? A resposta está em um grande desafio científico:
O Problema da Agregação
A amilina humana tem um perfil amiloidogênico, ou seja, ela se agrega e forma fibrilas insolúveis. Em poucas palavras: quando você tenta fazer um medicamento com amilina humana pura, ela rapidamente vira uma “bolota” inutilizável.
Em pacientes com diabetes tipo 2, a amilina humana se acumula nas ilhotas pancreáticas formando agregados tóxicos que aumentam o estresse oxidativo e danificam as células beta. Esse mecanismo é semelhante ao que acontece na doença de Alzheimer, o que levou alguns cientistas a chamar o diabetes de “tipo 3” da doença de Alzheimer!
A Dificuldade de Administração
Outro grande problema era a forma de administrar. Como a amilina natural é instável, os primeiros medicamentos precisavam ser injetados separadamente da insulina, várias vezes ao dia, tornando o tratamento extremamente complicado e desconfortável.
Por décadas, esses desafios fizeram com que a amilina ficasse no “banco de reservas” da ciência. Mas isso está mudando rapidamente!
Pramlintida: O Primeiro Análogo de Amilina
Em 2005, a ciência deu um grande passo: a pramlintida, vendida sob a marca Symlin, foi aprovada nos Estados Unidos para tratar diabetes tipo 1 e tipo 2 em pessoas que usam insulina nas refeições.
Como a Pramlintida Foi Desenvolvida?
A pramlintida foi desenvolvida com substituições de três resíduos de aminoácidos (A25P, S28P, S29P) para impedir a formação de agregados amiloides. Essas pequenas mudanças na estrutura fizeram com que a molécula ficasse muito mais estável e solúvel.
Os Benefícios Comprovados
Estudos clínicos mostraram que a pramlintida:
✅ Reduz a HbA1c: Em um estudo de 52 semanas em pacientes com diabetes tipo 1, a terapia com pramlintida reduziu 0,39% na HbA1c
✅ Ajuda na perda de peso: Reduziu 0,6 kg no peso corporal após 52 semanas de uso
✅ Melhora glicemia pós-prandial: A pramlintida inibe a secreção do glucagón posprandial e reduz a glicemia pós-prandial
✅ Diminui o consumo de alimentos: Promove saciedade e reduz a ingestão calórica total
Como Usar Pramlintida?
Para diabetes tipo 1, a dose inicial é 15 microgramas (2,5 unidades na seringa de insulina), tomada antes das refeições. A dose pode ser aumentada gradualmente conforme tolerância.
Pontos importantes:
- Não misture pramlintida com insulina na mesma seringa
- Deve ser aplicada em local diferente da insulina
- É necessário reduzir a dose de insulina das refeições pela metade ou mais para evitar hipoglicemia
Por Que a Pramlintida Não É Mais Usada?
Apesar dos benefícios, devido a mezclas de insulina e pramlintida serem instáveis e precisarem ser injetadas separadamente, os análogos de amilina são utilizados por apenas 1,5% das pessoas com diabetes.
Os principais obstáculos foram:
- Necessidade de injeções múltiplas: Até 3 aplicações extras por dia
- Efeitos colaterais iniciais: Náuseas, vômitos e risco de hipoglicemia aparecem durante o primeiro mês de terapia
- Custo elevado: Especialmente comparado à insulina
- Não disponível no Brasil: A pramlintida não se comercializa na Espanha, e também não está disponível no Brasil
A Nova Geração: Cagrilintida e as Combinações Revolucionárias
Mas a história não termina aí! Nos últimos anos, a ciência desenvolveu análogos de amilina de segunda geração que estão mudando completamente o jogo. A estrela principal? A cagrilintida!
O Que É Cagrilintida?
A cagrilintida contém alterações estruturais que estabilizam sua estrutura, impedindo a formação de fibrilas. A adição de um ácido graxo aumentou a meia-vida, permitindo o uso semanal.
As grandes vantagens:
- Aplicação uma vez por semana (não mais 3 vezes ao dia!)
- Estrutura estável que não se agrega
- Mantém toda a potência da amilina natural
- Pode ser combinada com outros medicamentos
CagriSema: A Combinação Campeã
A grande revolução está acontecendo com a CagriSema – uma combinação de cagrilintida com semaglutida (o famoso Ozempic/Wegovy). E os resultados são absolutamente impressionantes!
Estudos REDEFINE: Resultados Espetaculares
O estudo REDEFINE 1 foi publicado no New England Journal of Medicine e apresentado no Congresso da Associação Americana de Diabetes em junho de 2025, reunindo mais de 3.400 pessoas com sobrepeso ou obesidade.
Resultados em obesidade (sem diabetes):
- Perda média de peso de 20,4% com CagriSema (21,6 kg em média)
- 40% dos que receberam CagriSema atingiram perda de peso de 25% ou mais
- 91,9% dos participantes atingiram perda de peso ≥5%
- Comparação: Semaglutida sozinha = 16,1% | Cagrilintida sozinha = 11,8%
Resultados em diabetes tipo 2:
- Redução de HbA1c significativamente maior com CagriSema
- Com a combinação, o tempo na faixa alvo (TIR) foi de 89%, comparado a 76% com semaglutida e 72% com cagrilintida
- Reverteu 93% dos casos de pré-diabetes
Benefícios além do peso:
- Reduções na pressão arterial sistólica (−9,9 mmHg) e diastólica (−5,1 mmHg)
- Melhora nos perfis lipídico e inflamatório
- 87,7% dos participantes com pré-diabetes alcançaram normoglicemia
E Para Diabetes Tipo 1?
Embora os estudos principais tenham focado em diabetes tipo 2 e obesidade, um análogo de amilina (pramlintida) está aprovado para uso no diabetes tipo 1, e a cagrilintida está sendo investigada para essa população também.
A cagrilintida está sendo investigada no programa dedicado de fase 3 RENEW, com início previsto para o quarto trimestre de 2025. A expectativa é que estudos específicos para diabetes tipo 1 sejam conduzidos nos próximos anos.
Quando Estará Disponível?
A Novo Nordisk avançará com a cagrilintida para o programa clínico de fase 3 dedicado, RENEW, ainda este ano. Ainda não há previsão exata de quando o medicamento chegará ao Brasil, mas os estudos estão avançando rapidamente.
Amicretina: A Revolução Oral Está Chegando!
E se você pudesse tomar um comprimido ao invés de injeções? Essa possibilidade está mais perto do que você imagina!
A primeira fase de estudo envolvendo formulação oral de um agonista do receptor de GLP-1 e amilina (amicretina) em humanos foi concluída no primeiro trimestre de 2024.
Resultados preliminares: Os indivíduos perderam em média 13,1% do peso corporal ao longo de 12 semanas
Ainda estamos nos estágios iniciais, mas a possibilidade de ter amilina + GLP-1 via oral pode revolucionar completamente o tratamento nos próximos 5 a 10 anos!
A Pesquisa Brasileira: Amilina Humana em Nanopartículas
E o Brasil não está ficando para trás nessa corrida científica! Pesquisadores da UFRJ desenvolveram uma tecnologia inovadora que pode mudar o jogo.
O Projeto BZ043
Pesquisadores da UFRJ desenvolveram um biofármaco baseado em sistema de liberação prolongada de amilina humana, produzido no Laboratório de Biotecnologia Farmacêutica (BiotecFar).
A solução genial: Os pesquisadores encapsularam nanopartículas de amilina humana em partículas poliméricas biocompatíveis. Dessa forma, conseguiram usar a amilina humana natural (não um análogo) de forma estável e prática!
As vantagens:
- Aplicações semanais ou até mensais são possíveis
- Usa amilina humana verdadeira (mais fisiológico)
- Polímeros biocompatíveis naturalmente degradados pelo organismo
- A ideia é que a reposição de amilina humana seja um tratamento complementar à insulina para potencializar o controle da glicemia
Status atual: Segundo o doutor Lacativa, os testes com humanos serão feitos em cerca de seis meses e a expectativa é de a medicação estar disponível no mercado em três ou quatro anos (informação de 2018, então os testes já devem estar em andamento ou concluídos).
O pedido de patente já foi depositado no INPI, e a equipe está buscando parcerias com indústrias farmacêuticas para viabilizar testes clínicos e lançamento no mercado.
Insulina + Amilina Juntas: O Santo Graal Está Chegando?
Um dos maiores sonhos dos pesquisadores sempre foi combinar insulina e amilina na mesma injeção, imitando perfeitamente como o pâncreas funciona naturalmente. E isso pode estar mais próximo do que imaginamos!
A Pesquisa de Stanford
Pesquisadores da Escola de Engenharia de Stanford desenvolveram uma forma de formular uma combinação de insulina e amilina para aumentar a efetividade.
A inovação tecnológica: O equipe desenvolveu uma envoltura molecular feita de polietilenoglicol (PEG) com capacidades similares a velcro molecular chamado cucurbituril-PEG (CB-PEG), que permite unir reversiblemente insulina e amilina, protegendo as porções instáveis de cada molécula.
O impacto esperado: A administração conjunta de insulina e pramlintida estabilizada supramolecularmente imita melhor a cinética endógena de insulina e amilina co-secretada, sendo prometedora como terapia de reposição hormonal dual.
Status da pesquisa: Os pesquisadores testaram a estabilidade em laboratório e realizaram experimentos preliminares em cerdos diabéticos. Como ambos medicamentos já estão no mercado, só precisam demonstrar que a técnica não é tóxica em humanos para iniciar ensaios.
Isso significa que essa tecnologia pode estar no mercado mais rápido que a maioria das drogas em estágio inicial!
Amilina, Alzheimer e Outros Benefícios Surpreendentes
A amilina não beneficia apenas o diabetes! Pesquisas recentes estão revelando efeitos fascinantes em outras áreas:
Efeitos Neurológicos
A amilina está sendo explorada para possíveis efeitos na doença de Alzheimer e em alguns transtornos psicóticos. A interação da amilina com outras hormônios como leptina e insulina nas vias de sinalização neuronal pode abrir novas opções terapêuticas.
Metabolismo Ósseo
A amilina também atua no metabolismo ósseo, junto com peptídeos relacionados à calcitonina, podendo ter impactos positivos na saúde dos ossos.
Efeitos Cardiovasculares
Os estudos com CagriSema demonstraram benefícios cardiovasculares significativos, com redução da pressão arterial e melhora dos marcadores inflamatórios.
O Que Esperar do Futuro?
O campo da amilina está em plena explosão científica! Veja o que está por vir nos próximos anos:
Curto Prazo (1-3 anos)
- Conclusão dos estudos RENEW de fase 3 com cagrilintida em monoterapia
- Possível aprovação do CagriSema para obesidade e diabetes tipo 2
- Mais dados sobre amicretina oral
- Resultados dos testes clínicos brasileiros com amilina em nanopartículas
Médio Prazo (3-5 anos)
- Lançamento comercial de cagrilintida em diversos países
- Estudos específicos de cagrilintida em diabetes tipo 1
- Formulações de insulina + amilina combinadas
- Possível chegada da amicretina oral ao mercado
Longo Prazo (5-10 anos)
- Combinações triplas ou quádruplas (insulina + amilina + GLP-1 + outros hormônios)
- Formulações de liberação ultraprolongada (mensais)
- Sistemas inteligentes de liberação responsivos à glicose
- Possível disponibilização no SUS brasileiro
Como Isso Pode Mudar Seu Tratamento?
Você deve estar se perguntando: “Mas o que isso significa para MIM, que tenho diabetes tipo 1 hoje?”
Benefícios Potenciais da Reposição de Amilina
Se e quando a reposição de amilina se tornar prática e acessível, você pode esperar:
✨ Glicemias pós-prandiais mais estáveis: Menos montanhas-russas depois das refeições
✨ Menor necessidade de insulina: Doses menores para o mesmo controle
✨ Redução do risco de hipoglicemia: Menos insulina = menos episódios de glicose baixa
✨ Melhor controle do apetite: Menos fome excessiva e facilidade para manter peso adequado
✨ HbA1c mais baixa: Melhora geral do controle glicêmico
✨ Menos ganho de peso: Ou até perda de peso em alguns casos
✨ Maior tempo na faixa alvo: Especialmente nas horas após as refeições
✨ Qualidade de vida melhor: Menos preocupações, mais tranquilidade
O Que Fazer Enquanto Aguardamos?
Enquanto essas terapias não chegam ao Brasil, você pode:
- Otimizar sua insulinização atual: Trabalhe com seu endocrinologista para ajustar finamente suas doses
- Aperfeiçoar a contagem de carboidratos: Quanto mais preciso você for, melhor será o controle
- Usar tecnologia disponível: Sistemas de monitorização contínua e bombas de insulina podem ajudar muito
- Manter-se informado: Acompanhe as novidades científicas e converse com seu médico
- Considerar importação (com orientação médica): Em alguns casos específicos, pode ser possível importar pramlintida dos EUA
- Participar de estudos clínicos: Fique atento a oportunidades de participar de pesquisas no Brasil
Limitações e Cuidados Importantes
É fundamental ter expectativas realistas e conhecer as limitações:
Efeitos Colaterais
Os análogos de amilina podem causar:
- Náuseas (especialmente no início)
- Vômitos
- Perda de apetite (pode ser desejável ou não)
- Maior risco de hipoglicemia se a insulina não for ajustada
- Desconforto abdominal
Contraindicações
A amilina não é recomendada para:
- Pessoas com gastroparesia (estômago que esvazia muito lentamente)
- Quem tem dificuldade de perceber hipoglicemias
- Pessoas que não conseguem monitorar glicemia adequadamente
- Casos de hipoglicemias graves frequentes
Custo
Quando disponíveis, os análogos de amilina de nova geração provavelmente terão custo elevado, pelo menos inicialmente. A disponibilização pelo SUS pode levar anos.
Perguntas Frequentes
1. A amilina substitui a insulina? Não! A amilina complementa a insulina, mas não a substitui. Você sempre precisará de ambas.
2. Posso usar pramlintida hoje no Brasil? Não está registrada no Brasil, mas pode ser importada com prescrição médica através de empresas especializadas. Discuta com seu endocrinologista.
3. Quando a cagrilintida estará disponível? Ainda não há previsão exata. Os estudos de fase 3 estão em andamento, e a aprovação regulatória pode levar alguns anos.
4. A amilina funciona em diabetes tipo 2? Sim! Muitas pessoas com diabetes tipo 2 também têm deficiência de amilina, especialmente as que usam insulina.
5. Preciso de prescrição médica? Sim, sempre! Nunca use qualquer medicamento sem orientação de um endocrinologista.
6. O SUS fornecerá amilina no futuro? É possível, mas dependerá de aprovação pela Anvisa, incorporação pela Conitec e disponibilidade de recursos. Pode levar muitos anos.
Conclusão: Uma Nova Era Para o Diabetes Está Chegando!
Durante décadas, tratamos o diabetes tipo 1 repondo apenas metade da equação: a insulina. Agora, finalmente, a ciência está voltando sua atenção para a outra metade – a amilina – e os resultados são absolutamente promissores!
A amilina está se posicionando na moda dos novos tratamentos, tanto para diabetes como para obesidade. Com tecnologias inovadoras como a cagrilintida, formulações orais, sistemas de liberação prolongada e combinações com insulina, estamos entrando em uma nova era do tratamento do diabetes.
A possibilidade de finalmente imitar completamente o funcionamento natural do pâncreas – repondo insulina E amilina juntas – está cada vez mais próxima. E isso não é apenas sobre números de glicemia: é sobre qualidade de vida, liberdade, tranquilidade e saúde a longo prazo.
Enquanto aguardamos essas inovações chegarem ao Brasil, continue cuidando bem do seu diabetes com as ferramentas disponíveis hoje. Mas saiba que o futuro é muito, muito promissor! A ciência não está parada, e logo teremos opções de tratamento que nossos avós com diabetes nunca poderiam imaginar.
O mais importante é manter-se informado, conversar abertamente com sua equipe médica e nunca perder a esperança. A cura definitiva do diabetes ainda pode estar distante, mas o tratamento está ficando cada dia melhor, mais eficaz e mais próximo da fisiologia normal.
A amilina estava esquecida por décadas, mas agora está voltando com tudo. E você, que está lendo este artigo hoje, tem o privilégio de acompanhar em primeira mão essa revolução científica que pode mudar completamente sua vida com diabetes!
Continue se informando, continue cuidando da sua saúde e continue acreditando: os melhores dias do tratamento do diabetes ainda estão por vir! 💙🔬✨














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